Em apenas um mês, foram descartados 340 quilos de exames de raios X para reciclagem.

Após coletados, esses exames são reciclados e podem se transformar em embalagens de presente e até em prata granulada, metal nobre usado na fabricação de jóias.

O raio X é um importante método diagnóstico de doenças. Entretanto, ele é feito com materiais extremamente poluentes para o meio ambiente. O acetato, por exemplo, é um plástico que demora mais de 100 anos para se decompor. Outra substância usada na fabricação das chapas é a prata, que pode contaminar o solo e os lençóis freáticos.

Os exames são separados por tamanho e mergulhados em uma mistura de água e soda cáustica. Em seguida, passam por estufas, são cortados e transformadas em embalagens e fichários.

A extração da prata é um processo mais complexo e demorado. A água escura que sai do material tem de ser aquecida a 1200ºC. No final do processo a prata ganha forma sólida e é vendida para joalherias. Por mês, esta empresa produz 300 embalagens e 120 quilos de prata.